medicamentos fracionados

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Como funciona o remédio fracionado

 

Quem nunca comprou uma caixa de remédios para tratar uma doença e, no final, ficaram sobrando vários comprimidos. Eles, então, acabaram no armário e, depois de algum tempo, no lixo.

remédio fracionado
Para ajudar o consumidor a evitar o desperdício e economizar dinheiro, o governo federal criou, em janeiro de 2005, o decreto 5.348 que autoriza a venda de remédios fracionados, ou seja, de uma quantidade específica de remédios para determinado tratamento. Se você vai precisar de doze comprimidos, pode comprar doze.

Em fevereiro de 2008, eram 171 medicamentos autorizados para serem vendidos assim. Eles são analgésicos, antiobióticos, antimicóticos entre outros produtos. A lista completa você pode ter aqui.

O desperdício de medicamentos no Brasil é alto. A estimativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) era que 20% de toda a produção farmacêutica tinham ido para o lixo em 2005, um desperdício de R$ 4 bilhões. Além disso, o perigo daquela caixinha de remédio dando sopa em casa é a auto-medicação. Segundo a Anvisa, 28% das intoxicações que ocorreram nos últimos dez anos foram causadas por medicamentos usados indevidamente.

Assim, o medicamento fracionado, usado também em outros países como Espanha, deveria ser uma boa saída para o problema. Acontece que entre o papel e a prática há um grande hiato. O Brasil poderia ter muito mais remédios fracionados. A previsão é de, pelo menos, 600. Acontece que por não ser obrigatório, nem farmácias, nem a indústria farmacêutica se empenham em adotar o modelo. Para vender o remédio fracionado, é preciso embalagens adequadas, a presença das informações da bula ou na embalagem ou junto com o vendedor. Assim, tanto comércio quanto indústria tem que se adequar. As empresas dizem que não há demanda para esses produtos. Além disso, o comércio reclama que não há espaço para o código de barras nas embalagens, o que atrapalha a comercialização. Na verdade, a portaria está aí, mas pouca gente sabe que pode pedir remédio fracionado. E as empresas não têm interesse em investir no assunto. Órgãos de defesa do consumidor apóiam o projeto de lei que torna obrigatório o uso de fracionado. Enquanto isso, fique atento no site do Ministério da Saúde para saber onde comprar o seu medicamento na medida certa.
 
fonte:http://saude.hsw.uol.com.br/farmacia-popular.htm